Ela segura o riso ao máximo, mas não aguenta e cai na gargalhada. — Ai.
— Não resiste aos meus encantos.
— Tu é um idiota, só isso.
— Ainda bem que você tem um abismo por idiotas, hein.
— Falando assim me sinto meio masoquista por gostar de você.
— Opa, admitiu.
— O que, doente?
— Que gosta de mim.
— E é alguma novidade?
— Não, mas é sempre bom ouvir.
— O pior é que só você ouve, né?
— Mentira, eu disse que te amo na…
— Na…?
— Quinta passada, ou na quarta.
— Do mês passado, só se for.
— Isso é drama demais, preciso dizer “eu te amo” todo santo dia?
— Não, mas é sempre bom ouvir.
— Sim, mas você sabe que eu te amo.
— Pronto, doeu?
— Falar que te amo?
— Não. Quebrar teu ego e teu orgulho filho da puta e provar que tem um coração.
— Tu sempre colocando defeito em mim, incrível. — eu disse, revirando os olhos.
— Tu é cheio de defeitos, a culpa não é minha.
— Tá bom, vou embora.
— Não…
— Sou cheio de defeitos, uai. Tu deve querer algo como um príncipe encantado.
— Amo seus defeitos, por mais irritantes que sejam. E tu sabe, sempre preferi o lobo-mau e os vilões.
— Tu nunca foi das melhores pra escolher um amor.
— E por isso eu te escolhi.
— Sem essa, sou a melhor coisa que te aconteceu.
— Por enquanto…
— E ainda terá outros?
— Isso depende, podem ser outras.
— Vai virar lésbica? Sério?
— Não, idiota. To me referindo aos nossos filhos.
— Mas ainda falta muito pra isso.
— Ou não.
— Você ta grávida? — disse incrédulo.
— Claro que não, mas posso ficar.
Eu sorri e a olhei. — E depois eu sou o safado da relação. — alex and joe.
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